10 pratos mais lembrados da cozinha francesa:
1º lugar: Coq au vin: antigamente, os bons galos reprodutores eram abatidos para preparar o prato. Como já tinham muitos anos de vida, sua carne necessitava de um longo cozimento para que ficasse macia. Essa variedade de pot-au-feu ganha contornos regionais, ao ser preparada com vinhos específicos de diversas regiões francesas, como Jura, Champanhe ou Gevrey-Chambertin. Obrigatório nos restaurantes de alta cozinha francesa até o final do século 20, o coq au vin era velho conhecido dos camponeses, muito antes que os gastrônomos descobrissem suas virtudes e os chefs os reproduzissem em seus manuais culinários.
2º lugar: Blanquette de veau: um clássico nos bistrôs e brasseries franceses em todo o mundo. A carne de vitela é lentamente cozida com molho, encorpado ao final com creme de leite batido e gemas de ovo, acompanhada de cogumelos e pequenas cebolas brancas.
3º lugar: Escargots à bourguignonne: cada região da França tem um nome especial para escargot: carnar em Lorraine, cacalau na Provence e cantaleu em Nice. Símbolo do turismo na Borgonha, a espécie dessa região é difícil de reproduzir em cativeiro, o que obriga a coleta nos bosques. O consumo do molusco caiu em desuso durante o século17, mas voltou à moda com o chef Antonin Carême (1783-1833), que o preparou para o czar Alexandre I, entre tantas versões, os escargots à bourguignonne são uma entrada clássica, servidos quentes nas conchas e dispostos em recipiente especial – as escargotières – com manteiga, alho e salsinha picada.
4 º lugar Pot-au-feu: o pot-au-feu francês é bastante consumido cotidianamente em todas as regiões do país, ganhando lugar na literatura internacional, a partir do século 19, como um prato que “fez aFrança”. Pode incluir qualquer tipo de carne (de vaca, de vitela, galinha ou peixe), e foi apelidado de “fundador de impérios” pelo estadista Comte de Mirabeau (1749-1791), vegetais são componentes obrigatórios, como cenoura, cebola, alho-poró, salsão e nabo.
5 º lugar: Boeuf bourguignon: típica da Borgonha, é um dos tantos exemplos de receitas francesas rústicas, que vieram a integrar a cusine bourgoise, às vezes reelaborada e refinada pela alta gastronomia francesa. A carne, de lento cozimento em vinho tinto, é acrescida de bacon, cogumelos e cebolas brancas. Tornou-se especialmente conhecida por meio do grande cozinheiro Auguste Escoffier (1846-1935), que a incluiu no seu livro Ma cuisine, de 1934.
6º lugar: Bouillabaisse: a expressão quer dizer “a fogo baixo”. O mais conhecido ensopado de pescados do mediterrâneo integra a familia do pot-au-feu. Típico de Marselha sua origem é antiga e incerta. A primeira receita compilada com esse nome apareceu no século 19, e incluía lagostas em seu preparo. A bouillabaisse requer peixes variados, alguns de carne firme, outros menores, para que não se desfaçam o molho, cebolas, tomates, salsinha e açafrão são obrigatórios.
7º lugar: Croissant: símbolo nacional da França, o pão de nome croissant, em seu formato atual, tem uma história recente. As primeiras referencias datam de 1853, em que é definido como “pão em formato de meia-lua”. Tradicionalmente servido em café da manhã, espalhou-se pelo mundo e varia imensamente em termos de sabor. O de bom resultado, entretanto requer bastante manteiga- tanto que pode ser encontrado nas padarias francesas como “croissant au beurre”.
8º lugar: Mil-folhas (Mille-feuilles): as mil camadas deste doce tradicional, feito com a mesma massa do croissant, não são um exagero, uma folha de massa folhada é composta de 729 lâminas comprimidas, e o mil-folhas ,mais comum leva três delas. O doce geralmente ganha formato retangular, recheio de creme de amêndoas, é conhecido na França como Napoleon.
9º lugar: Ovos nevados (île flottante): outra sobremesa leve, servida fria – definida poeticamente como “ilhas” de claras em neve, boiando num mar de creme. Pode ser decoradas com laminas de amêndoas ou delicadas laminas (zests) de limão.
10º lugar: Foie grãs: o fígado de pato ou de ganso, maior do que o tamanho normal devido à superalimentação, pode não agradar aos defensores dos animais, mas é um produto estreitamente associado à alta cozinha francesa. Já era iguaria no Egito, onde os animais eram alimentados com figo, em lugar do milho atua, e parece ter sido difundida pelos judeus por toda a Europa. O de ganso é mais firme e rosado, preferido por chefs como Paul Bocuse. Fonte: Revista Menu, Jan/2009
1º lugar: Coq au vin: antigamente, os bons galos reprodutores eram abatidos para preparar o prato. Como já tinham muitos anos de vida, sua carne necessitava de um longo cozimento para que ficasse macia. Essa variedade de pot-au-feu ganha contornos regionais, ao ser preparada com vinhos específicos de diversas regiões francesas, como Jura, Champanhe ou Gevrey-Chambertin. Obrigatório nos restaurantes de alta cozinha francesa até o final do século 20, o coq au vin era velho conhecido dos camponeses, muito antes que os gastrônomos descobrissem suas virtudes e os chefs os reproduzissem em seus manuais culinários.
2º lugar: Blanquette de veau: um clássico nos bistrôs e brasseries franceses em todo o mundo. A carne de vitela é lentamente cozida com molho, encorpado ao final com creme de leite batido e gemas de ovo, acompanhada de cogumelos e pequenas cebolas brancas.
3º lugar: Escargots à bourguignonne: cada região da França tem um nome especial para escargot: carnar em Lorraine, cacalau na Provence e cantaleu em Nice. Símbolo do turismo na Borgonha, a espécie dessa região é difícil de reproduzir em cativeiro, o que obriga a coleta nos bosques. O consumo do molusco caiu em desuso durante o século17, mas voltou à moda com o chef Antonin Carême (1783-1833), que o preparou para o czar Alexandre I, entre tantas versões, os escargots à bourguignonne são uma entrada clássica, servidos quentes nas conchas e dispostos em recipiente especial – as escargotières – com manteiga, alho e salsinha picada.
4 º lugar Pot-au-feu: o pot-au-feu francês é bastante consumido cotidianamente em todas as regiões do país, ganhando lugar na literatura internacional, a partir do século 19, como um prato que “fez aFrança”. Pode incluir qualquer tipo de carne (de vaca, de vitela, galinha ou peixe), e foi apelidado de “fundador de impérios” pelo estadista Comte de Mirabeau (1749-1791), vegetais são componentes obrigatórios, como cenoura, cebola, alho-poró, salsão e nabo.
5 º lugar: Boeuf bourguignon: típica da Borgonha, é um dos tantos exemplos de receitas francesas rústicas, que vieram a integrar a cusine bourgoise, às vezes reelaborada e refinada pela alta gastronomia francesa. A carne, de lento cozimento em vinho tinto, é acrescida de bacon, cogumelos e cebolas brancas. Tornou-se especialmente conhecida por meio do grande cozinheiro Auguste Escoffier (1846-1935), que a incluiu no seu livro Ma cuisine, de 1934.
6º lugar: Bouillabaisse: a expressão quer dizer “a fogo baixo”. O mais conhecido ensopado de pescados do mediterrâneo integra a familia do pot-au-feu. Típico de Marselha sua origem é antiga e incerta. A primeira receita compilada com esse nome apareceu no século 19, e incluía lagostas em seu preparo. A bouillabaisse requer peixes variados, alguns de carne firme, outros menores, para que não se desfaçam o molho, cebolas, tomates, salsinha e açafrão são obrigatórios.
7º lugar: Croissant: símbolo nacional da França, o pão de nome croissant, em seu formato atual, tem uma história recente. As primeiras referencias datam de 1853, em que é definido como “pão em formato de meia-lua”. Tradicionalmente servido em café da manhã, espalhou-se pelo mundo e varia imensamente em termos de sabor. O de bom resultado, entretanto requer bastante manteiga- tanto que pode ser encontrado nas padarias francesas como “croissant au beurre”.
8º lugar: Mil-folhas (Mille-feuilles): as mil camadas deste doce tradicional, feito com a mesma massa do croissant, não são um exagero, uma folha de massa folhada é composta de 729 lâminas comprimidas, e o mil-folhas ,mais comum leva três delas. O doce geralmente ganha formato retangular, recheio de creme de amêndoas, é conhecido na França como Napoleon.
9º lugar: Ovos nevados (île flottante): outra sobremesa leve, servida fria – definida poeticamente como “ilhas” de claras em neve, boiando num mar de creme. Pode ser decoradas com laminas de amêndoas ou delicadas laminas (zests) de limão.
10º lugar: Foie grãs: o fígado de pato ou de ganso, maior do que o tamanho normal devido à superalimentação, pode não agradar aos defensores dos animais, mas é um produto estreitamente associado à alta cozinha francesa. Já era iguaria no Egito, onde os animais eram alimentados com figo, em lugar do milho atua, e parece ter sido difundida pelos judeus por toda a Europa. O de ganso é mais firme e rosado, preferido por chefs como Paul Bocuse. Fonte: Revista Menu, Jan/2009
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